quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Mensagem



Now hear this
Get this message
Retain this knowledge
Now hear what he man says
Do you hear that?

É uma passagem esta vida
É pra você aonde estiver
Esta mensagem
É importante você ouvir

Em meio ao maior sofrimento
Você encontra a chave da felicidade
Às vezes numa derrota você encontra
A chave da próxima vitória

Deus é a vontade de estar feliz
(Is your source of happiness)

For you this message
Don´t you forget
Do you hear that?
Get the desire for happiness

Composição: Cidade Negra ( Lazão / Da Gama / Bino / Bernardo)

Karma



Em cada ponto de nossas vidas, estamos em um cruzamento. Somos o fruto de nosso passado e os arquitetos de nosso futuro. Quando perguntamos "por que isso aconteceu comigo?", isso se deve à nossa visão limitada. Se atiramos uma pedra para o alto e esquecemos, quando ela cair em nossa cabeça, não deveríamos reclamar, embora seja o que geralmente fazemos. Temos essa ideia: aquilo que nos acontece é, de algum modo, independente de nossas ações.

Quando perguntamos "por que isso aconteceu?" a questão mais importante é "o que faremos a respeito?".

Se você quer conhecer seu passado, olhe para suas circunstâncias atuais. Se quer conhecer seu futuro, olhe para o que está em sua mente. Se sabemos que nosso destino está em nossas mãos, então a qualidade de nossas ações se torna um ponto central.

A questão toda sobre o karma é reconhecer como nossas ações determinam nosso futuro, para que possamos começar a agir apropriadamente. Não é apenas um ponto cosmológico ou filosófico. É totalmente prático. O ponto central é não se envolver em problemas de novo.
Autor: Matthieu Ricard (França, 1946 ~)
“At the Crossroads”, Tricycle, inverno 2006
(Tricycle's Daily Dharma, 15/12/2009)

Ignorância e certeza




Devido à ignorância, a maioria de nossas atividades são acompanhadas por alguma quantidade de incerteza ou esperança. Isso significa que não temos realmente certeza sobre o que estamos fazendo, mas sim explorando cegamente diferentes direções, em nossos esforços para conseguir uma coisa ou outra.

A ignorância é um tipo de escuridão muito mais escura que um buraco negro ou a noite de lua nova. Sob sua influência, o que quer que vocês consigam é apenas acaso. Vocês podem conseguir algo assim, mas como sua atividade é baseada em esperança ingênua e expectativa, não em conhecimento real, suas conquistas parecem ser apenas uma questão do que vocês chamam de sorte.

Se tiverem sorte vocês devem conseguir o que querem, de outro modo não conseguirão. Isso significa que vocês não têm certeza sobre o que vai acontecer.
Autor: Khenchen Palden Sherab (Tibete, 1942 ~)
"Door to Inconceivable Wisdom and Compassion", cap. 5

De passo em passo



Quando os desejos se transformarem em aspirações espirituais nossa humanidade terá dado o passo definitivo para assumir seu merecido lugar na ordem do Universo. Enquanto isso, continuaremos tentando arrancar à força o que a Vida nos oferece graciosamente, porque perante o conflito que é existir entre o tempo e a eternidade somos tentados a dominar a natureza e nossos semelhantes em vez de fazer o supremo, o sagrado esforço de lutar pela harmonia. Quando as diferenças nos estimularem a encontrar harmonia em vez de rejeição, teremos dado mais um passo na direção de encontrar e assumir nosso merecido lugar na ordem do Universo. Assim, de passo em passo a história cheia de vergonha de nossa humanidade será pó e olvido.

Autor: Oscar Quiroga

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Alegria




Verdadeira alegria é estar cheio da graça do espírito santo, pois, neste mundo de ilusão que vivemos, somos assediados por constantes frivolidades, que à primeira vista, são muito atraentes, mas no segundo instante revelam sua natureza superficial.
E quando enveredamos pelos caminhos dos prazeres sensoriais, ficamos aprisionados, através do apego que desenvolvemos aos objetos do desejo. Todo desejo é filho do ego, ou eu-inferior, e a inevitável consequência é o sofrimento.

Leia e sorria

"Aquilo que no começo pode parecer veneno, mas que no final é tal qual néctar e que causa o despertar da auto-realização, diz-se que é felicidade no modo da bondade"
-Krishna.
Bhagavad Gita - Verso 37 - Cap XVIII

domingo, 13 de dezembro de 2009

O fim do mundo não acontecerá


Enquanto isso, aqui na Terra muitas histórias nunca deveriam ter sido contadas, porque é vergonhoso que tenham acontecido e ainda aconteçam coisas assim no seio de uma humanidade que se gaba de sofisticada e inteligente. Porém, assim são as coisas, social e intimamente nossa humanidade se dedica a acalentar desejos corrompidos, diminuindo seu próprio valor através de atos de duvidosa reputação, dito assim só para tentar descrever com elegância o horror. Não é de admirar-se que com o coração cheio de raiva e vergonha nossa humanidade imagine com alegria o fim do mundo profetizado para 2012. Porém, o fim do mundo não acontecerá, nada nos livrará da dura tarefa de nos reinventarmos através do esforço amoroso e consciente.

Autor: Oscar Quiroga

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Vida de cada um



Quando as pessoas decidem separar-se porque não suportam mais conviver elas fantasiam que dessa forma recuperarão suas vidas, mas a única coisa recuperada depois de uma separação é o isolamento individualista que nunca teve perspectiva de ser experimentado a dois. Enquanto isso, a Vida, com toda sua grandeza e glória aguarda seu tempo infinito pela decisão humana de congregar-se em comunhão, porque não há possibilidade de cada pessoa viver sua própria vida. A vida é uma só e se vive através da comunhão. Somos menos do que poderíamos ser toda vez que dizemos com aparente autoridade: viva você sua vida que Eu vivo a minha. Como apropriar-se do que não é nosso? Fazemos isso cotidianamente, mas pagamos o preço maldito por fazê-lo.

Autor: Oscar Quiroga

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O poder da congregação



A vida, que pensamos ser nossa, é grande demais para circular com graça através de cada um de nós em particular e, por isso, é experimentada com maior glória quando os seres humanos se congregam. O poder de Igrejas, governos e corporações empresariais deriva da comunhão e organização que propiciam um terreno fértil para a Vida se manifestar com a grandeza que lhe é inerente. Essa civilização individualista que inventamos é errada porque diminui a captação de Vida, nos torna mesquinhos e condenados a experimentar uma ínfima fração do que merecemos. Quando criamos vínculos de amizade ou nos organizamos em torno de uma causa criamos condições para que mais Vida se manifeste. Os reflexos disso são sentidos pelas gerações futuras.

Autor: Oscar Quiroga

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dalai Lama



Perguntaram ao Dalai Lama:

O que mais te surpreende na Humanidade?

E ele respondeu:

"Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente nem o futuro.E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido."

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Sem etiqueta, sem preço



A nota é internacional e diz, mais ou menos assim:
"Aquela poderia ser mais uma manhã como outra qualquer. Eis que o sujeito desce na estação do metrô de Nova York, vestindo jeans, camiseta e boné. Encosta-se próximo à entrada. Tira o violino da caixa e começa a tocar com entusiasmo para a multidão que passa por ali, bem na hora do rush matinal.
Mesmo assim, durante os 45 minutos em que tocou, foi praticamente ignorado pelos passantes. Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas, num instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3 milhões dedólares. Alguns dias antes, Bell havia tocado no Symphony Hall de Boston, onde os melhores lugares custaram a bagatela de mil dólares.
A experiência no metrô, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres deandar ligeiro, copo de café na mão, celular no ouvido, crachá balançando no pescoço, indiferentes ao som do violino. A iniciativa, realizada pelo jornal The Washington Post, era a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte. A conclusão é de que estamos acostumados a dar valor às coisas, quando estão num contexto. Bell, no metrô, era uma obra de arte sem moldura. Um artefato de luxo sem etiqueta de grife. Esse é mais um exemplo daquelas tantas situações que acontecem em nossas vidas, que são únicas, singulares e a que não damos importância, porque não vêm com a etiqueta de preço. Afinal, o que tem valor real para nós, independentemente de marcas, preços e grifes? É o que o mercado diz que podemos ter, sentir, vestir ou ser? Será que os nossos sentimentos e a nossa apreciação de beleza são manipulados pelo mercado, pela mídia e pelas instituições que detêm o poder financeiro? Será que estamos valorizando somente aquilo que está com etiqueta depreço? Uma empresa de cartões de crédito vem investindo, há algum tempo, em propaganda onde, depois de mostrar vários itens, com seus respectivos preços, apresenta uma cena de afeto, de alegria e informa: Não tempreço. E é isso que precisamos aprender a valorizar. Aquilo que não tem preço, porque não se compra. Não se compra a amizade, o amor, a afeição. Não se compra carinho, dedicação, abraços e beijos. Não se compra raio de sol, nem gotas de chuva. A canção do vento que passa sibilando pelo tronco oco de uma árvore é grátis. A criança que corre, espontânea, ao nosso encontro e se pendura em nosso pescoço, não tem preço. O colar que ela faz, contornando-nos o pescoço com os braços não está à venda em nenhuma joalheria. E o calor que transmite dura o quanto durar a nossa lembrança".
* * *
O ar que respiramos, a brisa que embaraça nossos cabelos, o verde das árvores e o colorido das flores é nos dado por Deus, gratuitamente. Pensemos nisso e aproveitemos mais tudo que está ao nosso alcance, sem preço, sem patente registrada, sem etiqueta de grife. Usufruamos dos momentos de ternura que os amores nos ofertam, intensamente, entendendo que sempre a manifestação do afeto é única, extraordinária, especial. Fiquemos mais atentos ao que nos cerca, sejamos gratos pelo que nos é ofertado e sejamos felizes, desde hoje, enquanto o dia nos sorri e o sol despeja luz em nosso coração apaixonado pela vida.
Redação do Momento Espírita, a partir de comentário de Willian Hazlitt, que circula pela Internet.Em 22.09.2009.

Se Você Puder


Se você puder, hoje ainda: olvide contratempos e mostre um sorriso mais amplo para aqueles que lhe compartilham a vida; dê mais um toque de felicidade e beleza em seu recanto doméstico; faça a visita, mesmo ligeira, ao doente que você deseja reconfortar; escreva, ainda que seja um simples bilhete, transmitindo esperança e tranqüilidade, em favor de alguém; melhore os seus conhecimentos, no setor de trabalho a que esteja empregado o seu tempo; estenda algo mais de otimismo e de alegria aos que se encontrem nas suas faixas de convivência; procure esquecer - mas esquecer mesmo - tudo o que se lhe faça motivo de tristeza ou aborrecimento; leia alguma página edificante e escute música que pacifique o coração; dedique alguns minutos à meditação e à prece; pratique, pelo menos, uma boa ação sem contar isso a ninguém. Estas indicações de apoio espiritual, se forem observadas, farão grande bem aos outros, mas especialmente a você mesmo.

Autor: André Luiz
Psicografia de Chico Xavier

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Trabalho



Então, um lavrador disse: “Fala-nos do trabalho.”
E ele respondeu, dizendo: “Vós trabalhais para acompanhar o ritmo da terra, e da alma da terra. Pois ser indolente é tornar-se estranho às estações e afastar-se do cortejo da vida, que avança com majestade e orgulhosa submissão rumo ao infinito. Quando trabalhais, sois uma flauta através da qual o murmúrio das horas se transforma em melodia. Quem de vós aceitaria ser um caniço mudo e surdo quando tudo o mais canta em uníssono? Sempre vos disseram que o trabalho é uma maldição, e o labor, uma desgraça. Mas eu vos digo que, quando trabalhais, realizais parte do sonho mais longínquo da terra, desempenhando assim uma misão que vos foi designada quando esse sonho nasceu.
E, apegando-vos ao trabalho, estareis na verdade amando a vida. E quem ama a vida através do trabalho, partilha do segredo mais íntimo da vida. Mas se, em vossas dores, chamardes o nascimento uma aflição e a necessidade de suportar a carne, uma maldição inscrita na vossa fronte, então eu vos direi que só o suor de vossa fronte lavará esse estigma. Disseram-vos que a vida é escuridão; e no vosso cansaço, repetis o que os cansados vos disseram.
E eu vos digo que a vida é realmente escuridão, exceto quando há um impulso.
E todo impulso é cego, exceto quando há saber.
E todo saber é vão, exceto quando há trabalho.
E todo trabalho é vazio, exceto quando há amor.
E quando trabalhais com amor, vós vos unis a vós próprios, e uns aos outros, e a Deus. E que é trabalhar com amor? É tecer o tecido com fios desfiados de vosso próprio coração, como se vosso bem-amado fosse usar esse tecido. É construir uma casa com afeição, como se vosso bem-amado fosse habitar essa casa. É semear as sementes com ternura e recolher a colheita com alegria, como se vosso bem-amado fosse comer-lhe os frutos. É pôr em todas as coisas que fazeis um sopro de vossa alma, e saber que todos os abençoados mortos vos rodeiam e vos observam. Muitas vezes ouvi-vos dizer como se estivésseis falando no sono: ‘Aquele que trabalha no mármore e encontra na pedra a forma de sua alma é mais nobre do que aquele que lavra a terra. E aquele que agarra o arco-íris e o estende na tela sob formas humanas é superior àquele que confecciona sandálias para nossos pés.’ Porém, eu vos digo, não no sono, mas no pleno despertar do meio-dia, que o vento não fala com mais doçura aos carvalhos gigantes do que à menor das hastes da relva; e grande é somente aquele que transforma o ulular do vento numa canção tornada mais suave pela sua própria ternura. O trabalho é o amor feito visível. E se não podeis trabalhar com amor, mas somente com desgosto, melhor seria que abandonásseis vosso trabalho e vos sentásseis à porta do templo a solicitar esmolas daqueles que trabalham com alegria. Pois se cozerdes o pão com indiferença, cozereis um pão amargo, que satisfaz somente a metade da fome do homem. E se espremerdes a uva de má vontade, vossa má vontade destilará no vinho seu veneno. E ainda que canteis como os anjos, se não tiverdes amor ao canto, tapais o ouvido do homem às vozes do dia e às vozes da noite.”

Autor : Khalil Gibran

Exibição desnecessária



A vida dos grandes praticantes demonstra, repetidas vezes, que para manter a prática do Darma uma pessoa não precisa renunciar ao mundo. Tampouco é preciso renunciar ao Darma para se manter envolvido com as atividades do mundo. É possível integrar ambas as coisas em uma única vida. Gradativamente, novas prioridades e um equilíbrio necessário aparecem.

Em minha vida, testemunhei quatro pessoas alcançarem o corpo de arco-íris na hora da morte; elas não moravam em monastérios, mas viviam com suas famílias. Quando tinha vinte e dois anos, presenciei um homem alcançar o corpo de arco-íris, e a maioria das pessoas sequer sabia que ele fazia prática espiritual. Não há necessidade alguma de qualquer exibição externa para se obter êxito no caminho espiritual. Não é o corpo que alteramos para nos tornarmos iluminados -- é a mente.

Você pode adotar o estilo de vida de um eremita, abandonar sua preocupação com comida, roupa, riqueza, amigos, família, lar e mudar-se para uma montanha, dedicando-se inteiramente à meditação. Esse é um modo perfeitamente válido. No Vajraiana, porém, há um outro modo. Sua vida externa continua com a forma habitual. Você não deixa sua casa, não renuncia a nada, mas nunca se aparta da virtude, nunca se separa do Darma, da intenção de trazer benefícios ou da sabedoria.
Autor: Chagdud Tulku Rinpoche

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Luz


Você é a essência… não há o que buscar fora… tudo está dentro! Caminhe em busca da luz interna… se já está cansado de perseguir a felicidade, renuncie a todo tipo de apego, ande na direção do sol…Então, lentamente, olhe para trás, por cima do ombro. A sombra que você perseguia, agora o persegue… O mundo o buscará se você não buscar o mundo – esse é o segredo!
O mundo náo é terrível nem imperfeito… é perfeito! Você está em processo de fabricação, melhor do que em qualquer grande complexo industrial moderno. Você necessita do sofrimento para conhecer a verdade. Assim como é preciso esquentar o ouro ao máximo e esfriá-lo para que reluza sua pureza, todas as pessoas são purificadas pelo calor do sofrimento. Assim é a vida… Aprenda a lição que provém da dor. É uma advertência acerca de algum erro cometido… chegando o sofrimento, aceite-o com alegria, agradeça a Deus e à pessoa que o provocou. Dê as boas vindas a essa pessoa, mas não a imite, fazendo sofrer aos demais. Quando você entra em contato com a sua natureza divina, nada no mundo pode lhe fazer mal…
Você tem livre arbítrio para fazer o que deseja. Ao fazer algo apenas para o seu benefício, a consequência recairá sobre você. Esta consequência chama-se karma. Se tudo é feito corretamente não há como enfrentar o karma, pois uma ação livre de egoísmo não o produz. Desligue-se. Todo desejo pessoal é um nó que o aprisiona. Você não tem que renunciar a nada neste mundo, somente a seu apego a ele. Pode possuir coisas, mas não permita que essas coisas se apossem de você. E não acumule mais do que necessita.
Você nunca nasceu e nunca vai morrer. Você não tem idade, somente o corpo tem idade. A alma sabe por si própria que é ilimitada e imortal… A morte significa mudança de forma, só isso. É inevitável e está acontecendo a cada minuto. Você não é a mesma pessoa que você era a um minuto atrás. Uma parte de você já está morta e uma parte está nascendo… Quando a árvore morre, você obtém tábuas; quando as tábuas morrem, você consegue uma cadeira; quando a cadeira morre, você tem lenha; quando a lenha morre, você tem cinzas… Não há morte alguma!
O seu corpo é o seu país… cuide de tudo que você ingere, física e mentalmente. Vá ao zoológico e observe os animais. Os carnívoros estão sempre inquietos, rondando à procura da presa, mesmo dentro de suas jaulas. Depois observe os animais vegetarianos… são tão suaves, tão gentis… eles olham para você e sorriem Muito do que chamamos de civilização é artificial e insalubre. Nós temos que retornar à vida natural. Isso é Yoga.

Autor: Swami Satchidananda

Felicidade


Todos nós buscamos a felicidade... E nessa busca percorremos caminhos que nem sempre nos levam a ela...
Muitas vezes nos afastamos cada vez mais do ponto onde a felicidade se encontra... Uma total incoerência com a nossa natureza!
Desde criança somos levados a acreditar que a felicidade será encontrada em coisas fora de nós...que nos são dadas ao longo dos tempos... Muitas possíveis fórmulas prontas... E muitos caminhos que apontam para a tão sonhada busca da felicidade e acabamos acreditando que fora a menor chance de ser feliz... E vamos por aí... Conquistando coisas... Cargos... Statos... Stress... Menos a felicidade!
Dá um sentimento de vazio quando constatamos que não era bem aquilo que esperávamos... Uma sensação de ter vencido a corrida e não ter levado o prêmio... Mas a voz do ego nos chamam de muitas formas... Cada vez mais atrativas e mais convincentes e de novo embarcamos nessa busca... Que não tem conexão com a nossa vontade mais profunda... E podemos ficar perdidos no meio de tantas, chamadas de ego... Tentando chegar aos muitos finais onde existem as promessas que nunca se cumprem e que cada vez mais nos afastam da felicidade. Ou podemos escolher escutar uma outra voz, uma voz que nos fala suavemente nos convidando a descobrir nosso próprio caminho... Sem receitas prontas e onde cada um vai escrevendo a sua própria história... É a voz da alma... Para seguir esse chamado da alma é preciso coragem... Desapego... Além de muita fé em Deus.
Coragem porque em alguns pontos precisamos abrir a nossa própria estrada... Passar por onde ninguém passou buscando nos momentos mais profundos as pistas que indicam a direção do próximo passo. Desapego dos conceitos... Das regras e principalmente do ego... É preciso desaprender muito das coisas que aprendemos... E deixar espaço para as coisas novas e que fazem sentido para nossa história...
E fé em Deus... Para confiar nos caminhos que a alma nos indica... Sabemos que aqui não existem os limites da nossa mente racional e que as impossíveis podem se tornar possíveis quando menos esperamos.
Quando nos abrimos para seguir a voz da alma... Aos poucos vamos descobrindo que a felicidade não se encontra nos prometidos finais... Mas em cada passo em que estamos conectados com nosso próprio destino.
Vamos percebendo que a um tributo a felicidade de cada um de nós que aparece na medida em que vamos nos conhecendo melhor e nos aproximando de quem realmente somos.
A felicidade se aproxima de nós mesmos.
E chega um tempo onde não conseguimos fugir do chamado que vem da alma, porque uma vez vai se fazendo tão presente e tão natural que entendemos que é a única vez que nos indica o caminho de volta para casa.
Escute a voz de sua alma e siga esses caminhos, assim você vai perceber que muito além do caminho conhecido... Só existem muitas possibilidades...
... Até a de ser feliz...

Autor: Desconhecido

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Decretos do Arcanjo Miguel


1. Renuncio a quaisquer expectativas relativas à minha evolução e progresso espiritual. Vivo no momento em cada dia, concentrando-me no objetivo de restabelecer a harmonia e o equilíbrio do meu corpo, do meu espírito, das minhas emoções e do todo com o meu Eu Superior.

2. Anulo todos os acordos feitos com a minha mãe, pai, filhos, enteados, marido (ou mulher), ex-mulher (ou ex-marido) ou quaisquer outras pessoas que me possam reter na terceira dimensão.

3. Renuncio a todos os conceitos inválidos sobre o meu valor, a minha percepção do amor, da alegria, da paz, da segurança, da harmonia, da abundância, da criatividade, da vitalidade, da juventude, da saúde e do bem-estar, da velhice e da morte.

4. Renuncio à necessidade de querer salvar o mundo ou qualquer ser humano que nele se encontra. Tenho consciência de que a minha missão é aceitar a minha mestria e viver sendo um exemplo de vida e de amor sem esperar nada em troca de ninguém.

5. Liberto-me de todos os preconceitos e memórias celulares quanto ao meu corpo físico. Reivindico o meu direito divino à beleza, vitalidade, saúde e bem-estar, consciente de que são o meu estado natural e que basta seguir os impulsos do espírito para que essa perfeição se manifeste.

6. Renuncio a quaisquer expectativas quanto à minha criatividade e ao meu trabalho. Trabalho e crio por prazer, ciente que a abundância e os recursos provêm do Espírito e da minha autoconfiança e não apenas do meu esforço.

7. Renuncio a quaisquer condições da terceira dimensão que as instituições governamentais ou afins me queiram impor. Não poderão controlar a minha pessoa, nem a minha abundância ou segurança. Tenho plenos poderes para manifestar a segurança, ser independente e comandar o meu próprio destino.

8. Liberto-me de todos os resíduos e dívidas cármicas, bem como das energias impróprias existentes em mim e no meu corpo físico, emocional e astral. Resolvo todos os condicionamentos com agrado e desembaraço para expandir a luz e me unir aos co-criadores do Paraíso na Terra.

9. Liberto-me de todos as concepções falsas sobre a minha capacidade de alcançar o conhecimento, a sabedoria e as informações pertinentes provenientes do Espírito e das dimensões superiores. Obtenho assim novos conhecimentos, conceitos e sabedoria que me permitem aprender, crescer e servir de exemplo vivo.

10. Renuncio a qualquer juízo, idéia pré-concebida ou expectativa relativamente a outros seres, sabendo que estes se encontram no seu perfeito lugar e evolução. Transmito-lhes Amor e encorajamento e limito-me a oferecer-lhes informações quando mas pedirem, tendo o cuidado de lembrar-lhes que a minha verdade pode não ser a deles.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Mais uma vez


Mas é claro que o sol
Vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior
De endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende

Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo

Quem acredita sempre alcança

Nunca deixe que lhe digam
Que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende

Autor: Flávio Venturini / Renato Russo

sábado, 5 de setembro de 2009

Diferenças


Você já pensou que o nosso grande problema, nas relações pessoais, é que desejamos que os outros sejam iguais a nós?
Em se falando de amigos, desejamos que eles gostem exatamente do que gostamos, que apreciem o mesmo gênero de filmes e música que constituem o nosso prazer.
No âmbito familiar, prezaríamos que todos os componentes da família fossem ordeiros, organizados e disciplinados como nós.
No ambiente de trabalho, reclamamos dos que deixam a cadeira fora do lugar, papel espalhado sobre a mesa e que derramam café, quando se servem.
Dizemos que são relaxados e que é muito difícil conviver com pessoas tão diferentes de nós mesmos. Por vezes, chegamos às raias da infelicidade, por essas questões.
E isso nos recorda da história de um menino chamado Pedro. Ele tinha algumas dificuldades muito próprias.
Por exemplo, quando tentava desenhar uma linha reta, ela saía toda torta.
Quando todos à sua volta olhavam para cima, ele olhava para baixo. Ficava olhando para as formigas, os caracóis, em sua marcha lenta, as florzinhas do caminho.
Se ele achava que ia fazer um dia lindo e ensolarado, chovia. E lá se ia por água abaixo, todo o piquenique programado.
Um dia, de manhã bem cedo, quando Pedro estava andando de costas contra o vento, ele deu um encontrão em uma menina, e descobriu que ela se chamava Tina. E tudo o que ela fazia era certinho.
Ela nunca amarrava os cordões de seus sapatos de forma incorreta nem virava o pão com a manteiga para baixo.
Ela sempre se lembrava do guarda-chuva e até sabia escrever o seu nome direito.
Pedro ficava encantado com tudo que Tina fazia. Foi ela que lhe mostrou a diferença entre direito e esquerdo. Entre a frente e as costas.
Um dia, eles resolveram construir uma casa na árvore. Tina fez um desenho para que a casa ficasse bem firme em cima da árvore.
Pedro juntou uma porção de coisas para enfeitar a casa. Os dois acharam tudo muito engraçado. A casa ficou linda, embora as trapalhadas de Pedro.
Bem no fundo, Tina gostaria que tudo que ela fizesse não fosse tão perfeito. Ela gostava da forma de Pedro viver e ver a vida.
Então Pedro lhe arranjou um casaco e um chapéu que não combinavam. E toda vez que brincavam, Tina colocava o chapéu e o casaco, para ficar mais parecida com Pedro.
Depois, Pedro ensinou Tina a andar de costas e a dar cambalhotas.
Juntos, rolaram morro abaixo. E juntos aprenderam a fazer aviões de papel e a fazê-los voar para muito longe.
Um com o outro, aprenderam a ser amigos até debaixo d’água. E para sempre.
Eles aprenderam que o delicioso em um relacionamento é harmonizar as diferenças.
Aprenderam que as diferenças são importantes, porque o que um não sabe, o outro ensina. Aquilo que é difícil para um, pode ser feito ou ensinado pelo outro. É assim que se cresce no mundo. Por causa das grandes diferenças entre as criaturas que o habitam.

***
A sabedoria divina colocou as pessoas no mundo, com tendências e gostos diferentes umas das outras.
Também em níveis culturais diversos e degraus evolutivos diferentes.
Tudo para nos ensinar que o grande segredo do progresso está exatamente em aprendermos uns com os outros, a trocar experiências e valorizar as diferenças.

Autor: Desconhecido

Cuidado com o julgamento


"NÃO julgueis, para que não sejais julgados. Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós. E por que reparas tu no argueiro (1) que está no olho do teu irmão, e não vês a trave que está no teu olho? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, estando uma trave no teu? Hipócrita (2), tira primeiro a trave do teu olho, e então cuidarás em tirar o argueiro do olho do teu irmão." MT 7:1,5

(1) palhinha muito pequena; grânulo

(2) manifestação de fingidas virtudes, sentimentos bons, devoção religiosa, compaixão etc.; fingimento, falsidade

Para quem foi direcionado estas palavras? Jesus disse claramente: Hipócrita (singular).

Este tema foi proferido por Jesus em um monte aos discípulos MT 5:1 e a uma grande multidão MT 7:28-8:1. Baseado neste fato, pergunto:
Jesus chamou de hipócrita os discípulos e a multidão? Certamente que não. Chamou de hipócrita aquele que está em um pecado e julga o irmão, como se o seu próprio pecado fosse nada!

"Todavia, a mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós, ou por algum juízo humano, nem eu tampouco a mim mesmo me julgo. Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem julga é o SENHOR. Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnos dos corações, e então cada um receberá de Deus o louvor" COR 4:3,5

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Gratidão


Tenho percebido que o universo ama a gratidão.
Assim quanto mais agradecido você for, maiores serão os benefícios que obterá.
Quando digo benefícios, não me refiro apenas a objetos materiais, mas também incluo, entre eles, todas as pessoas, lugares e experiências que tornam a vida tão maravilhosamente digna de ser vivida.
Você tem consciência de que está bem quando a sua vida é plena de amor e alegria, saúde e
criatividade, e você encontra todos os sinais abertos para dar prosseguimento a suas tarefas ou empreendimentos.
É desta maneira que nossas vidas devem ser vividas.
O universo é um doador generoso, abundante e que gosta de ser apreciado.
A gratidão põe em ação mecanismos para que se tenha mais motivos para sentir gratidão.
Ela aumenta a abundância da vida que você tem.
A falta de gratidão, ou as queixas, nos dão poucos motivos para que nos regozijemos.
Os que vivem se queixando sempre acham que têm poucas coisas boas em suas vidas ou, então, não usufruem do que têm.
O universo sempre nos dá aquilo que acreditamos que merecemos.
Muitos de nós foram educados a olhar apenas para os que não têm, e sentir a falta dessas coisas.
Somos produtos da crença na escassez, e assim ficamos nos indagando por que nossas vidas são tão vazias.
Na medida em que formos aprendendo com elas nossas vidas sofrerão uma transformação para melhor.
Utilizemos o máximo de tempo que pudermos agradecendo, diariamente, tudo de bom que há em nossas vidas.
Se você recebe pouco agora, irá receber mais.
Se você já possui uma vida de abundância, esta será intensificada.
É uma situação de lucro - você está feliz, e o universo está feliz.
A gratidão multiplica a abundância.

Autora: Louise L. Hay

Obstáculos


Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Então, ele se escondeu e ficou observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou removê-la dali. Com muito esforço e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado da estrada.
Ele, então, voltou a pegar a sua carga de vegetais quando notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho. O camponês aprendeu o que muitos de nos nunca entendeu:
“Todo obstáculo contêm uma oportunidade para melhorarmos nossa condição”.

Autor: Desconhecido

Sinais de Deus


Ao nascer de mais um dia, tudo é lindo e maravilhoso. O caminho que se prossegue, a verdade que se faz presente e a vida que expressa são os dons da plenitude Divina.
Conta-se que um velho árabe analfabeto orava com tanto fervor e com tanto carinho, cada noite, que certa vez, o rico chefe de grande caravana chamou-o a sua presença e lhe perguntou:
- Por que oras com tanta fé?
Como sabe que Deus existe, quando nem ao menos sabe ler?
O fiel respondeu:
- Grande senhor, conheço a existência de Nosso Pai Celeste pelos sinais D´ele.
- Como assim? - indagou o chefe, admirado.
O servo humilde explicou-se:
- Quando o senhor recebe uma carta de pessoa ausente, como reconhece quem a escreveu?
- Pela letra
- Quando o senhor recebe uma jóia, como é que se informa ao autor dela?
- Pela marca do ourives.
O empregado sorriu e acrescentou:
Quando ouve passos de animais, ao redor da tenda, como sabe, depois, se foi um carneiro, um cavalo ou um boi?
- Pelos rastros - respondeu o chefe surpreendido.
Então o velho crente convidou-o para fora da barraca e, mostrando-lhe o céu, onde a lua brilhava, cercada por milhares de estrelas, exclamou, respeitoso:
- Senhor, aqueles sinais, lá em cima, não podem ser dos homens!
Nesse momento, o orgulhoso caravaneiro, de olhos lacrimosos, ajoelhou-se na areia e começou a orar também.
Deus, mesmo sendo invisível aos nossos olhos, deixa-nos sinais em todos os lugares:
Na manhã que nasce calma, no dia que transcorre com o calor do sol, ou com a chuva que molha
a relva...
Ele deixa sinais quando alguém se lembra de você, quando alguém te considera importante.

Autora: Inês Armani

Generosidade



Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete e sentou-se a uma mesa. Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
“Quanto custa um sundae?”, ele perguntou.
“50 centavos”, respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
“Bem, quanto custa o sorvete simples?”, ele perguntou.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete, perdendo a paciência.
“35 centavos”. respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: “Eu vou querer, então, o sorvete simples”.
A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu. O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu. Quando a garçonete voltou, ela começou a chorar à medida em que ia limpando mesa pois ali, do lado do prato, havia 15 centavos em moedas, ou seja, o menino não pediu o sundae porque queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.

Autor: Desconhecido

Consideração


Durante meu primeiro ano da faculdade, nosso professor nos deu um questionário.
Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar a última:
“Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?”
Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela? Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.
“É claro!”, respondeu o professor. “Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples 'alô'.
Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era Dorothy.

Autor: Desconhecido

Riqueza oculta


Imagine um homem muito pobre vivendo em um pequeno barraco decrépito, a única coisa que ele possui no mundo. O que ele não sabe que é bem embaixo de seu barraco, escondido na sujeira, há um veio infinito de ouro. Enquanto ele permanece ignorante em relação à sua riqueza oculta, o pobre homem continua na miséria. Mas quando ele volta sua atenção para mais perto de sua própria moradia, fica próximo de descobrir sua própria insondável riqueza.

De modo similar, tudo que precisamos fazer é revelar nossa própria natureza. E iremos encontrar uma fonte inesgotável de sabedoria, compaixão e poder. Não é nada que precisemos adquirir, de qualquer lugar ou coisa. Sempre esteve ali. Vista dessa maneira, a natureza de Buda não requer nenhuma adição. Uma pessoa não precisa memorizar sutras, recitar preces ou acumular virtudes para criá-la. Tudo que ela precisa fazer é revelá-la.
Autor : B. Alan Wallace

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Piquenique


A vida é como um piquenique em uma tarde de domingo -- ela não dura muito tempo. Só olhar o sol, sentir o perfume das flores ou respirar o ar puro já é uma alegria. Mas se tudo o que fazemos é ficar discutindo onde pôr a toalha, quem vai sentar em que canto, quem vai ficar com o peito ou a coxa do frango..., que desperdício! Mais cedo ou mais tarde o tempo fecha, a tarde cai e o piquenique acaba. E tudo o que fizemos foi ficar discutindo e implicando uns com os outros. Pense em tudo que se perdeu.

Você pode estar se perguntando: se tudo é impermanente, se nada dura, como pode alguém viver feliz? É verdade que não podemos, de fato, agarrar ou nos segurar às coisas, mas podemos usar esse conhecimento para olhar a vida de modo diferente, como uma oportunidade muito breve e rara. Se trouxermos à nossa vida a maturidade de saber que tudo é impermanente, vamos ver que nossas experiências serão mais ricas, nossos relacionamentos mais sinceros, e teremos maior apreciação por tudo aquilo que já desfrutamos.

Também seremos mais pacientes. Vamos compreender que, por pior que as coisas possam parecer no momento, as circunstâncias infelizes não podem durar. Teremos a sensação de que seremos capazes de suportá-las até que passem. E com maior paciência seremos mais delicados com as pessoas a nossa volta. Não é tão difícil manifestar um gesto amoroso quando nos damos conta de que talvez nunca mais estaremos com a nossa tia-avó. Por que não deixá-la feliz? Por que não dispor de tempo para ouvir todas aquelas histórias antigas?

Chegar à compreensão da impermanência e ao desejo autêntico de fazer os outros felizes nesta breve oportunidade que temos juntos, constitui o começo da verdadeira prática espiritual. É esse tipo de sinceridade que efetivamente catalisa a transformação em nossa mente e em nosso ser.

Não precisamos raspar a cabeça nem usar vestes especiais. Não precisamos sair de casa nem dormir em uma cama de pedras. A prática espiritual não requer condições austeras -- apenas um bom coração e a maturidade de compreender a impermanência. Isso nos fará progredir.

Autor:
Chagdud Tulku Rinpoche

Triunfar


Para triunfar é necessário vencer; para vencer é necessário lutar;
Para lutar é necessário estar preparado; para estar preparado é necessário prover-se de uma grande inteireza de ânimo e uma paciência a toda prova. Isto requer, por sua vez, levar constantemente ao íntimo da vida o incentivo da suprema esperança de alcançar aquilo que se anela como culminação feliz da existência.

Autor: Carlos Bernardo González Pecotche

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Coração


Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Autor: Mario Quintana

sábado, 29 de agosto de 2009

Pessoas



Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha, é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra! Cada pessoa que passa em nossa vida passa sozinha e não nos deixa só porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.

Autor: Charles Chaplin

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Osho

Em 1970 perguntaram a Osho pelos seus 10 mandamentos:

Você pergunta pelos meus dez mandamentos, disse Osho. Isso é muito difícil, porque eu sou contra qualquer tipo de mandamento. Todavia, só pela brincadeira, eu estabeleço o que se segue:

1 - Não obedeça a ordens, exceto àquelas que venham de dentro.

2 - O único Deus é a própria vida.

3 - A verdade está dentro, não a procure em nenhum outro lugar.

4 - O amor é a oração.

5 - O vazio é a porta para a verdade, é o meio, o fim e a realização.

6 - A vida é aqui e agora.

7 - Viva completamente acordado.

8 - Não nade, flutue.

9 - Morra a cada momento para que você possa se renovar a cada momento.

10 - Pare de buscar. O que é, é: pare e veja.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Claridade



A vida é como uma orquestra, Deus é ao mesmo tempo a música e o maestro regente, e nós os instrumentos. Cada ser tem sua função específica para o conjunto harmonizar. Somos co-autores de nossa sinfonia, e temos o livre-arbítrio para seguir, ou não, a partitura.

Esta divindade que nos anima, anseia incessantemente em manifestar-se plenamente através de nós, filhos da criatividade, tornando-nos veículos de graça, de amor e verdade. A simples explicação para que isso não se realize, é que não sabemos ser o canal perfeito, para que obras sublimes se materializem no nosso plano. A partir do momento em que nos conscientizamos do fato, estamos então aptos a nos libertar das amarras e deixar que a energia da fonte siga seu fluxo natural.

Leia e sorria

Citações ->

"A liberação ocorre através do reconhecimento, simplesmente, daquilo que te prende."

Autor: Yongey Mingyur Rinpoche (Nepal, 1975 ~)

"Às vezes penso que não queremos fazer perguntas verdadeiras para saber quem somos, por medo de descobrir que existe uma outra realidade diferente desta.
O que essa descoberta faria da maneira como vivemos até agora? Como nossos amigos e colegas reagiriam ao que agora sabemos? Que faríamos com esse novo saber?
Com o conhecimento vem a responsabilidade. Às vezes, mesmo quando a porta da cela se escancara, o prisioneiro prefere não sair."

Autor: Sogyal Rinpoche (Tibete, 1947 ~)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

15 passos para viver uma vida mais consciente, plena e equilibrada




1. Todos nós ao nascer, ganhamos um espelho. Este espelho é, então, colado no nosso peito. E assim vivemos toda a nossa vida, refletindo o outro e vendo no (espelho do) outro o nosso reflexo. Hermann Hesse disse : “ Se você odeia uma pessoa, odeia algo nela que faz parte de você. O que não faz parte de nós não nos incomoda.”
Viver considerando isto, vai desenvolvendo nossa compaixão, nossa tolerância, nossa empatia e nossa solidariedade para com as nossas fraquezas e dificuldades e as dos outros.



2. Cem por cento do que somos e vivemos (inclusive o que supomos ser acidentes) é fruto de nossas escolhas e opções. Conscientes ou inconscientes. Desta ou de outras vidas.
Viver consciente disto desenvolve nosso discernimento e nossa responsabilidade para com a vida, com as pessoas e com nossas atitudes.



3. Livre-se da culpa. A única função da culpa é manter sua auto-estima baixa (por isso algumas religiões fomentam a idéia da culpa para assim manter poder). Transmute a culpa por responsabilidade. Ninguém é culpado de absolutamente nada, mas todos são completamente responsáveis por tudo.
Viver assim te torna mais atento e cuidadoso para com toda a existência.



4. Desenvolva a aceitação. Sempre que entramos em contato com alguma dificuldade ou fraqueza nossa, através de alguém ou de alguma circunstância, normalmente o primeiro impulso da mente/ego é: ou nos defendemos, negando e resistindo a entrar em contato (muitas vezes entrando na irritação e na revolta, geralmente imputando a culpa a alguém ou a alguma coisa), ou entramos na condição de vítimas, mergulhando na baixa auto-estima.
Aceite sua natureza humana como ela é e aceite também a sua sombra. Entenda que você está aqui na Terra para aprender e expandir sua existência. Um Mestre hindu falou: “Errar, ter defeitos, falhas, fraquezas, é seu direito. Trabalhar para transmutar isso tudo é seu dever”.



5. Tudo no Universo tem duas polaridades : yin/yang, masculino/feminino, positivo/negativo, etc. As emoções e os sentimentos também tem duas polaridades: o outro lado da tristeza é a alegria, do medo é a coragem, da raiva é a energia de realização, do ódio é o amor e o perdão, da ansiedade e da angústia é a calma e o centramento, da baixa auto-estima é a confiança em si mesmo, enfim, nosso grande trabalho de transmutação é estar constantemente reequilibrando estas polaridades. Os hindus diriam que devemos estar sempre transmutando Tamas e Rajas em Sattwa, isto é, trazendo sempre os pensamentos, sentimentos e atos densos , limitadores e negativos, para as freqüências mais sutis.
Viver assim economiza um bocado de energia. Considerando que tudo na vida é passageiro, é mais inteligente procurar mudar a polaridade das coisas e dar a volta por cima do que ficar naufragando constantemente nos mesmos padrões psico-emocionais.



6. Desenvolva a neutralidade e a observação. Os índios chamam isto de “visão da águia”: sair voando de dentro do burburinho dos eventos e, de cima, com uma perspectiva ampla, observar os acontecimentos sem identificação ou julgamentos. Ou, em outro exemplo: sair de dentro do rio caudaloso de nossa vida - onde estamos imersos até o pescoço - sentar na margem e observar. Quando dentro do rio, imersos até o pescoço, qualquer ondinha nos parece um vagalhão, mas quando nos sentamos à beira do rio, a ondinha novamente vira ondinha, e aí podemos ter uma perspectiva mais correta e um envolvimento menos sofrido com as coisas.
Isto desenvolve uma profunda consciência da relatividade dos pontos de vista e, por conseguinte, o redimensionamento da nossa identificação e envolvimento com a transitoriedade da vida.



7. Evite as comparações. Lembra do “jardim do vizinho é sempre mais bonito” ? Ledo engano! Grande armadilha! Mal sabemos que o vizinho ao olhar nosso lado também pensa a mesma coisa sobre algum aspecto de nós...
Considerar este fato, te livra do peso dos julgamentos alheios e te torna mais centrado em teu próprio eixo.



8. Os hindus dizem que todas as doenças que existem - sejam físicas, emocionais, psíquicas ou energéticas - derivam, de uma forma ou de outra, de uma única doença: a ignorância de nossa natureza real, a Unidade (eles chamam esta ignorância de avidya e a Unidade de Brahman).
Toda a criação é uma grande web onde tudo é interagente, interdependente e holográfico. Realmente não estamos irremediavelmente presos a tempo e espaço e às três dimensões (não só as antigas tradições, mas a física quântica atual afirmam amplamente esta questão). Considerando nossa natureza una, saiba que não há nada fora de você que você precise obter que já não tenha. Está tudo dentro de você, todo o Universo. Você apenas precisa relembrar sua natureza original, que está pulsando em cada partícula do Universo, em cada pessoa, em cada ser de cada reino. Todo amor, paz e felicidade já estão dentro de você, sempre.
Você decididamente não é um pecador. Você não é uma pedra bruta que precisa ser lapidada. Você já é uma jóia pronta, maravilhosa, só que recoberta pela poeira desta ignorância primordial.
Passar a considerar estas verdades milenares em nossa vida cotidiana desenvolve nossa co-participação consciente no Universo nos seus mais diversos níveis de existência.



9. Todo o Universo é consciente ! Cada pessoa, cada animal, cada planta, cada pedra, cada célula, cada átomo, cada galáxia... A consciência não é um privilégio do cérebro humano, que é apenas um dos veículos onde esta Consciência se expressa. Esta é a chamada onipresença e onisciência de Deus. Os índios têm formas sofisticadas de entrar em contato e interagir com a consciência subjacente à Natureza.
Viver considerando este fato torna tua vida muito mais respeitosa, consciente e responsável.



10. Quando a vida nos apresenta algum evento desconfortável, algum obstáculo ou algum confronto, normalmente o que é acionado em nosso corpo/mente é o “automático” lutar ou fugir. A adrenalina está sempre pronta para desencadear ação. Mas a verdade é que na maior parte das vezes não seria necessário lutar nem fugir, bastaria relaxar e observar, e a partir daí agir com consciência, ou então deixar os acontecimentos se desenrolarem naturalmente. Vamos investir mais nas endorfinas! Faça Yoga ou TaiChiChuan!
Desta forma, em todos os níveis e setores da nossa vida, podemos integrar firmeza e simultaneamente relaxamento – só firmeza gera rigidez e só relaxamento gera moleza !



11. Adote a pergunta : “O que é que eu tenho que aprender com isso?”. Todas (todas mesmo) as coisas que nos acontecem, vem para nos ensinar. A vida está sempre fazendo suas arrumações para que possamos aprender e evoluir. Por isso alguém já disse: “cuidado com o que você deseja pois pode acontecer!”. Nós costumamos achar que quando pedimos à Deus alguma virtude, Ele vai milagrosamente introduzir esta virtude em nossa mente e de repente ficamos pacientes, ou disciplinados, ou tolerantes. Provavelmente o que a vida fará é te proporcionar situações que vão te fazer desenvolver aquela virtude. Se você pediu paciência, provavelmente vai atrair pessoas que vão te fazer perdê-la, e aí é que estará o seu aprendizado.
Então, sempre que as pessoas ou as circunstâncias te trouxerem desconfortos ou incômodos, ao invés de se revoltar, se ofender ou se entristecer, ou ainda, achar que a culpa é do outro, pergunte à Vida o que esta situação está te obrigando a trabalhar, que virtudes e qualidades você está tendo que desenvolver para lidar com isso de forma harmônica e equilibrada.
Este procedimento com certeza vai aumentar enormemente a qualidade de nossa consciência e a conseqüente percepção dos movimentos da vida e do seu sentido.



12. Gastamos grande tempo mental ficando angustiados por um passado que não podemos mais mudar e/ou ficando ansiosos por um futuro que ainda não chegou. Outra grande parte, ainda, gastamos sonhando acordados, delirando os nossos sonhos e desejos. E aí duas coisas ocorrem: uma: sobra pouco tempo para a consciência do aqui-e-agora, o presente, que é onde efetivamente a vida acontece; duas: quando precisamos da mente para as coisas que ela foi feita para funcionar – a nossa vida humana diária – esta mente tem dificuldade em se concentrar, em estar presente, inteira, poderosa, centrada.
Concentrando- nos no presente desfrutamos mais da vida. A meditação é um ótimo treinamento para aprender a viver no presente, nos livrando das pré-ocupações e desenvolvendo uma mente verdadeiramente eficiente.



13. Infelizmente, ainda vivemos sob a ideologia do “ganha-perde”, ou seja, temos muito incutida em nossa cultura a idéia de que para se ganhar alguém precisa perder. É assim que se construiu, por exemplo, o sistema capitalista. Seguindo esta filosofia que está-se destruindo nosso planeta. E é desse ganha-perde que estão impregnadas as nossas relações (lembra da lei de Gérson?). Não só no sentido profissional e financeiro, mas também no emocional e no afetivo.
É urgente reimplantar- se o “ganha-ganha” nas relações interpessoais e nas relações do homem com a Natureza. Não existe nenhuma possibilidade de ganho real para nada nem ninguém, em nenhum setor da vida, se este ganho for obtido em detrimento da perda de alguém ou de alguma coisa. Na visão oriental, o Karma Yoga é a técnica que visa reeducar o homem e a sociedade para a verdadeira forma de ganhar.
Este procedimento simples pode transformar toda a perspectiva que temos em relação à vida, entendendo e vivendo na prática a grande lei universal de causa e efeito.



14. Atente para a sincronicidade. Uma escritura hindu diz : “Nenhuma folha de grama se mexe sem uma razão”. Nada é casual, mas tudo é intrinsecamente causal. Um outro Mestre disse : “nós falamos com Deus através da oração, e Ele nos fala através da sincronicidade”. O Dr. Jung percebeu que era esta qualidade da Criação que fazia com que as artes divinatórias (I Ching, Tarot, Runas, Búzios) funcionassem. Todo o Universo é Um, portanto tudo é interrelacionado. E a Lei do Karma é quem disciplina este interrelacionamento . Atente para os sinais! O tempo todo o Universo está interagindo com você!
Estar atento à sincronicidade desenvolve a intuição e a expansão da percepção do movimento consciente e multidimensional do Universo.



15. E finalmente – e sobretudo - “não faças aos outros o que não queres que te façam” ainda é a regra de ouro.
Viver integralmente assim te torna efetivamente consciente, pleno e equilibrado.



Autor: Ernani Fornari Dharmendra

A importância do entusiasmo


A palavra Entusiasmo vem do grego e significa ter um Deus dentro de si. Os gregos eram panteístas, isto é, acreditavam em vários deuses. A pessoa entusiasmada era aquela possuída por um dos deuses e por causa disso poderia transformar a natureza e fazer as coisas acontecerem.
Assim, se você fosse entusiasmado por Ceres (Deusa da Agricultura) você seria capaz de fazer acontecer a melhor colheita e assim por diante. Segundo os gregos, só as pessoas entusiasmadas eram capazes de vencer desafios do cotidiano.
Era preciso, portanto, entusiasmar-se. Assim, o entusiasmo é diferente do otimismo.
Otimismo significa acreditar que uma coisa vai dar certo. Talvez, até torcer para que dê certo. Muita gente confunde otimismo com entusiasmo.
No mundo de hoje, é preciso ser entusiasmado.
A pessoa entusiasmada é aquela que Acredita na sua capacidade De transformar as coisas, de fazer dar certo. Entusiasmada é a pessoa que acredita em si. Acredita nos outros. Acredita na
força que as pessoas têm de transformar o mundo e a própria realidade. E só há uma maneira para ser entusiasmado. É Agir entusiasticamente! Se formos esperar ter as condições ideais primeiro, para depois nos entusiasmarmos, jamais nos entusiasmaremos com coisa alguma, pois sempre teremos razões para não nos entusiasmarmos.
Não é o sucesso que traz o entusiasmo, É o Entusiasmo que traz o Sucesso! Conheço pessoas que ficam esperando as condições melhorarem, a vida melhorar, o sucesso chegar para depois se entusiasmarem. A verdade é que jamais se entusiasmarão com coisa alguma.
O Entusiasmo é que traz a nova visão da vida.
Nesta semana, gostaria de perguntar a você, como vai o seu entusiasmo. Como vai o seu entusiasmo pelo Brasil, pela sua empresa, pelo seu emprego, pela sua família, pelos seus filhos, pelo sucesso de seus amigos ?
Se você é daqueles que acha impossível entusiasmar-se com as condições atuais, acredite - jamais sairá dessa situação. É preciso acreditar em você. Acreditar na sua capacidade de vencer, de construir o sucesso, de transformar a realidade.
Deixe de lado todo o seu negativismo. Deixe de lado o ceticismo. Abandone a descrença e seja entusiasmado pela sua vida e principalmente entusiasmado com você.
Você verá a diferença!
Faça como os passarinhos: comece o dia cantando. A música é alimento para o espírito. Cante qualquer coisa, cante desafinado, mas cante! Cantar dilata os pulmões e abre a alma para tudo de bom que a vida tem a oferecer. Se insistir em não cantar, ao menos ouça muita música e deixe-se absorver por ela.
Ria da vida, ria dos problemas, ria de você mesmo. A gente começa a ser feliz quando é capaz de rir da gente mesmo. Ria das coisas boas que lhe acontecem, ria das besteiras que você já fez. Ria abertamente para que todos possam se contagiar com a sua alegria.
Não se deixe abater pelos problemas. Se você procurar se convencer de que está bem, vai acabar acreditando que realmente está e quando menos perceber vai se sentir realmente bem. O bom humor, assim como o mau humor, é contagiante. Qual deles você escolhe?
Se você estiver bem-humorado, as pessoas ao seu redor também ficarão e isso lhe dará mais força. Leia coisas positivas. Leia bons livros, leia poesia, porque a poesia é a arte de aceitar a alma.. Leia romances, leia a Bíblia, estórias de amor, ou qualquer coisa que faça reavivar seus sentimentos mais íntimos, mais puros.
Pratique algum esporte. O peso da cabeça é muito grande e tem de ser contrabalançado com alguma coisa! Você certamente vai se sentir bem disposto, mais animado, mais jovem.
Encare suas obrigações com satisfação. É maravilhoso quando se gosta do que faz, ponha amor em tudo que está ao seu alcance. Nenhuma barreira é intransponível se você estiver disposto a lutar contra ela; se seus propósitos forem positivos, nada poderá dete-los. Não deixe que seus problemas se acumulem, resolva-os logo.
Fale, converse, explique, discuta, brigue: o que mata e’ o silencio, o rancor. Exteriorize tudo, deixe que as pessoas saibam que você as estima, as ama, precisa delas, principalmente em família. Amar não é vergonha, pelo contrário, é lindo! Cultive o seu interior e ele extravazará beleza por todos os poros.
Não tente, faça. Você pode.

Autor: Professor João Roberto Gretz

Controle das emoções é obra da inteligência


A emoção determina a inteligência. Em praticamente todas as áreas da ciência, os especialistas concordam que a capacidade de controlar os sentimentos e as emoções está relacionada à inteligência emocional. Os pesquisadores acreditam que a capacidade de adiar a recompensa é uma habilidade. É uma vitória do racional sobre os impulsos. Trata-se de uma característica da inteligência emocional, que não aparece nos testes de Q. I.
A descoberta não foi feita por Daniel Goleman, autor do livro “Inteligência emocional”. No início da década de 70, o pesquisador Walter Mischel, da Universidade de Columbia, relacionou a capacidade de esperar recompensas e o sucesso na vida adulta. Ele reuniu um grupo de crianças, entregou a cada uma um biscoito e pediu que esperassem um tempo antes de comê-lo.
Algumas comeram imediatamente o biscoito. Em seguida, deu a todas as crianças mais um biscoito e disse que aquelas que conseguissem esperar, ganhariam mais. As mesmas crianças comeram imediatamente. O cientista observou que as crianças que conseguiam esperar a recompensa conversavam com as outras. Ele acompanhou o grupo até a adolescência e descobriu que as que souberam esperar tinham melhor desempenho na escola e na faculdade.
Algumas pessoas podem ter um QI alto e uma boa inteligência emocional, mas muitos indivíduos inteligentes não sabem trabalhar suas emoções. Quando os otimistas falham, costumam atribuir o fracasso a algo que podem mudar. Não encaram o problema como uma deficiência pessoal.
As habilidades emocionais mais visíveis são aquelas que reconhecemos com maior facilidade, como empatia e amabilidade. O otimismo, por exemplo, é uma medida de auto-estima. De fato, as pessoas com uma visão otimista da vida tendem a enfrentar obstáculos e retrocessos como situações temporárias e, portanto, suportáveis. Os pessimistas levam tudo para o lado pessoal. Eles vêem o mundo como uma ameaça permanente. No mundo dos negócios, o QI é importante para ser contratado. Mas a inteligência emocional serve para promovê-lo. Um exemplo: os atletas são altamente treinados, mas, às vezes, fracassam devido a algum problema emocional como autoritarismo, ambição exagerada e conflitos com colegas de trabalho.

Autor: Alfredo Castro Neto (Psiquiatra infantil e professor convidado do curso de especialização em neurologia infantil da PUC-RJ.)