segunda-feira, 13 de junho de 2011

Guerra de informações



"Eis que a guerra de informações é novamente colocada em marcha para dificultar o avanço da verdade e confundir a opinião pública!

Você só poderá conhecer o que realmente deve ser conhecido nas entrelinhas de tudo que é publicado e isso dependerá de sua vontade e não de receber a informação mastigada e pronta para digerir.

Quantos dos bilhões de internautas ao redor do mundo estão preparados para conhecer a verdade apesar dela estar a três ou no máximo quatro cliques do mouse? Talvez apenas uma centena e nada mais.

Tão próxima e tão distante ao mesmo tempo, assim é a verdade!

Porém, como o esclarecimento é a nota dominante de nosso tempo em que democraticamente a recusa desse impera; a verdade avança e provoca tumulto, por isso em momentos como o atual há informações desencontradas que provocam nervosismo, sem que seja fácil definir a verdadeira origem desse.

Talvez o melhor a fazer durante este período seja ler poucos noticiários, ver pouca TV, acessar menos emails, nenhum chat e quem sabe! talvez não usar o celular, porque circula a confusão, a guerra de informações desencontradas com o firme intuito de você não reconhecer a verdade. "

Quiroga

Perder cabeça


"Perder a cabeça é hoje em dia uma frase de sentido figurado, mas que durante séculos foi literal. Na França se inventou o instrumento que industrializou o processo, a guilhotina. Perder a cabeça agora é não ter a capacidade de entrar em razão, perder de vista o bom senso, situações que sempre estão associadas à violência súbita. Quantos humanos poderiam afirmar que nunca perderam a cabeça? Todos já experimentamos o momento de fúria que não deseja se conter, mas que busca se expandir e saciar sua sede de sangue. Os motivos que conduzem a essa situação são torpes para quem testemunha o acontecimento, mas para quem se envolve nele a experiência tem um quê de mística, é uma força maior encarnando em seu ser e que o domina, por isso o sentido figurado de perder a cabeça. "

Quiroga

domingo, 12 de junho de 2011

O amor e o tempo



"O tempo não pode faltar nem sobrar porque não é uma coisa. O tempo é uma experiência mental e se a sensação dominante a respeito desse é de faltar, isso não resulta de complexas equações quânticas ou de uma tal de “Ressonância de Schumann”. O tempo parece faltar porque nossa humanidade está com a mente superlotada de interesses práticos que nunca conseguirá satisfazer, porque existe num planeta cujos recursos não são infinitos. Contrapondo-se a isso e na tentativa de fornecer o antídoto veio a onda de afirmar que tudo se soluciona com amor, mas a mente materialista, teimosa, enxerga nisso uma pieguice apenas. Pois não é! Só o amor pela vida, que foi substituído pela vontade de poder, é capaz de devolver ao humano o tempo que lhe escapa das mãos. Valorizar o que não tem importância material é amor puro. "

Quiroga