segunda-feira, 22 de julho de 2013

Quando o amor morre, morre

Eu tenho visto milhões de pessoas levando relacionamentos amorosos mortos, que estão mortos há muito tempo, mas essas pessoas continuam carregando-os por medo, apegando-se - somente apegando-se ao conhecido, ao familiar, mesmo que seja somente desgraça e nada mais, mas apegando-se.

Quando o amor morre, morre. Com o tempo você tem que aceitar a morte e você tem que dizer adeus, sem acusações, sem protestos, porque quando algo morre o que você pode fazer?

Com o tempo essa é a natureza das coisas: elas começam e terminam. Buda diz: "Tudo o que acontece no tempo está condenado a morrer."

Então aceite - essa é a natureza das coisas.

Osho, em "Desiderata. Guía espiritual"

Leia mais: http://www.palavrasdeosho.com/2009/05/quando-o-amor-morre-morre.html#ixzz2ZpVRWzmB

terça-feira, 16 de julho de 2013

Decisões


Não há mais desculpa, não há mais argumento válido para legitimar a protelação, todas as almas humanas conhecem e reconhecem com clareza os sonhos que fazem seus corações arderem de vontade de realizá-los.

A partir de agora é decisão, só isso. 

Ou a decisão de continuar fingindo que se deve protelar essas realizações porque precisa pagar a dívida do cartão, a escola dos filhos ou a troca de carro, ou a decisão de colocar essas supostas importâncias em seus devidos lugares e passar a viver a vida como precisa ser vivida, levando a sério o ardor do coração.

Todo ser humano possui esse ardor e é ele mesmo na medida em que se atrever a colocá-lo em prática.

A margem de manobra que chamamos de livre arbítrio nos permite protelar esse atrevimento, porém, quando se chega a um momento histórico como o que vivemos, todo livre arbítrio precisa ser adequado ao bem comum, que é maior.
É assim que se vivem momentos de maior pressão, onde o reconhecimento claro desse ardor provoca pesadelos nas pessoas que pretendem continuar fingindo que isso não seja importante, mas também provoca regozijo naqueles que desde sempre se preparam para tão auspicioso evento.

Quiroga

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Oposto do amor


Nada é seguro


A vida não é um processo mecânico; não pode ser predeterminada. Ela é um mistério imprevisível.

Ninguém sabe o que acontecerá em seguida. Nem Deus, que você acha que mora em algum lugar no sétimo céu; nem mesmo ele — se estiver lá —, nem ele sabe o que vai acontecer!... porque, se ele sabe o que vai acontecer, então a vida é só tapeação, tudo é escrito de antemão, é determinado de antemão. 

Como ele pode saber o que vai acontecer se o futuro está em aberto? Se Deus sabe o que vai acontecer daqui a pouco, então a vida é só um processo mecânico, morto. Então não existe liberdade, e como pode existir vida sem liberdade? Então não há possibilidade de crescer ou não crescer. Se tudo é predestinado, não existe glória nem grandeza. Você é apenas um robô. 

Não, nada é seguro. Essa é a minha mensagem. Nada pode ser seguro, porque uma vida segura seria pior do que a morte.

Nada é certo. A vida é cheia de incertezas, cheia de surpresas — é aí que está a beleza dela!

Você nunca chegará ao ponto em que poderá dizer, "Agora estou certo disso". Quando disser que está certo de alguma coisa, estará simplesmente declarando a própria morte; terá se suicidado. 

Osho, em "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"


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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Decadência



Nada é o que parece, quantas vezes a frase terá de ser repetida até cair a ficha? Quantos caminhos um ser humano precisa percorrer, diz a música, até conseguir que seus semelhantes o considerem humano? Na ânsia pelo poder, motivados por pura vaidade intelectual, que os faz considerar que suas teorias, apesar de refutadas pela prática, são melhores e maiores do que todas as outras, certos humanos não veem obstáculo moral em tratar as pessoas como objetos, como massa de manobra, chamando-os de classe média, ou pobres, ou ricos, ou tais e tais e tais. 
Os humanos podem até parecer objetos de vez em quando, mas não são. 
Todos os humanos, sem distinção, comungam nos mesmos problemas e nos mesmos dramas; a paixão da Cleópatra e da Benedita é a mesma, a tragédia de Hamlet e a de João também. 
Achar-se no topo do mundo é o princípio da decadência.

Quiroga

Votos



Um dia, lá no passado distante, lá onde sua consciência se originou, além do ventre de sua mãe, antes de começar a respirar, lá no passado distante, longe da memória normal, você fez alguns votos e esses votos trouxeram você à existência.

Você, como toda nossa humanidade, molhou os pés no rio Amneris ao nascer, e se esqueceu desses votos, mas os votos não se esqueceram de você, lhe enviam mensagens através de sinais, para que você os recupere e os torne as estrelas que orientem seus passos na direção desse algo elusivo que chamamos felicidade.

Valerá a pena gastar um pouco de tempo tentando atualizar esses votos na consciência, descartando os desejos que se interpõem nessa busca de atualização, já que ninguém é convocado à existência para aqui comprar uma casa nova, um carro potente ou pagar contas e fazer gastos. 
Isso não merece o esforço cósmico de uma existência.
Existências ocorrem como fatos decorrentes de uma enorme convergência de vida, que pretende manifestar, enquanto as respirações durarem, parte de seu plano.

Seus votos são essa parte do plano, o compromisso de manifestar através de sua presença o que for de sua competência.

Uma vez aqui, levando uma vida normal, o tempo acaba sendo gasto perifericamente, mas em momentos como o atual, de forma misteriosa ou declarada, algo relembra a qualidade dos votos.

Uma vez percebido isso, só restará sustentar os votos da melhor forma possível e ao longo de todo o tempo, até lançar o último suspiro.

Quiroga


Tradição é também uma traição



Jesus nasceu judeu: os judeus não o aceitaram. Buda nasceu hindu: os hindus não o aceitaram. E assim que sempre foi. Por quê? Porque sempre que um homem como Jesus ou Buda nasce, ele é tanta rebelião que tudo que está estabelecido é abalado.

Um homem comum vive no passado - e para o homem comum o passado é mais importante, porque o passado já está estabelecido, enraizado. Ele tem muita coisa do passado em jogo, tem muito investimento no passado. Por exemplo, se de repente vou até você e lhe digo que o modo como você está rezando é errado, e você esteve rezando desse modo por cinquenta anos - agora há muito em jogo. Acreditar em mim será acreditar que seus cinquenta anos foram inúteis. Acreditar em mim será desacreditar cinquenta anos da sua vida; acreditar em mim será acreditar que você esteve sendo um tolo durante cinquenta anos. Isso é demais! Você lutará, você se defenderá.

E quando se trata de toda uma raça... Por milhares de anos aquele povo esteve fazendo certas coisas e, então, vem um Jesus e bota tudo de cabeça para baixo! Tudo vira um caos novamente. Ele dissolve tudo que estava estabelecido, arranca tudo o que se pensava ser muito significativo, cria uma confusão. Mas ele não podia deixar de fazê-lo, porque ele trazia agora a coisa certa. Mas durante séculos você esteve acreditando que outra coisa era o certo. O que escolher — Jesus ou seu longo passado? O que escolher — Jesus ou a tradição?

Você sabe de onde vem a palavra “tradição”? Ela vem da mesma raiz que a palavra inglesa trade (comércio). Ela também vem da mesma raiz que a palavra traitor (traidor). A tradição é uma marca, é um negócio - e a tradição também é uma traição.

A tradição crê em certas coisas que não são verdadeiras — a tradição é uma traidora da verdade. Assim, sempre que chega a verdade, há conflito.

Osho, em "Palavras de Fogo: Reflexões Sobre Jesus de Nazaré"

Lição de vida


O dia mais belo: hoje
A coisa mais fácil: errar
O maior obstáculo: o medo
O maior erro: o abandono
A raiz de todos os males: o egoísmo
A distração mais bela: o trabalho
A pior derrota: o desânimo
Os melhores professores: as crianças
A primeira necessidade: comunicar-se
O que traz felicidade: ser útil aos demais
O pior defeito: o mau humor
A pessoa mais perigosa: a mentirosa
O pior sentimento: o rancor
O presente mais belo: o perdão
o mais imprescindível: o lar
A rota mais rápida: o caminho certo
A sensação mais agradável: a paz interior
A maior proteção efetiva: o sorriso
O maior remédio: o otimismo
A maior satisfação: o dever cumprido
A força mais potente do mundo: a fé
As pessoas mais necessárias: os pais
A mais bela de todas as coisas: O AMOR!!!

Madre Tereza de Calcutá