1. Flávio Josefo (c. 93-94 d.C.)
- Escreveu a obra Antiguidades Judaicas (Livro 18, Capítulo 3, parágrafo 3), onde menciona Jesus em um trecho conhecido como Testimonium Flavianum:
"Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio... Ele era o Cristo."
- Há debate sobre possíveis interpolações cristãs no texto, mas a maioria dos estudiosos acredita que Josefo mencionou Jesus de alguma forma.
- No Livro 20, ele também menciona "Tiago, irmão de Jesus, chamado Cristo". Esse trecho é amplamente aceito como autêntico.
2. Tácito (c. 116 d.C.)
- No Anais (Livro 15, Capítulo 44), menciona que o imperador Nero perseguiu os cristãos e que
"Christus, de quem o nome teve origem, sofreu a pena extrema durante o reinado de Tibério, pelas mãos de Pôncio Pilatos".
- Esse relato é considerado confiável, pois Tácito era um historiador romano crítico dos cristãos.
3. Suetônio (c. 120 d.C.)
- Em Vida dos Doze Césares, menciona que o imperador Cláudio expulsou os judeus de Roma porque "estavam constantemente causando distúrbios sob a instigação de Chrestus".
- O termo "Chrestus" pode ser um erro para "Christus" ou pode se referir a outra pessoa.
E Plínio, o Jovem?
- Sua carta ao imperador Trajano (c. 112 d.C.) menciona cristãos que adoravam Cristo como um deus, mas não menciona Jesus como personagem histórico nem fornece detalhes sobre sua vida.
- É uma evidência de que o cristianismo existia e estava crescendo no século II, mas não é a mais antiga referência extrabíblica a Jesus.
Plínio, o Jovem, e Jesus Histórico
Plínio escreveu uma carta famosa ao imperador Trajano (Carta 10.96), por volta de 112 d.C., na qual menciona os cristãos e seus hábitos religiosos. Ele descreve como os cristãos se reuniam para cantar hinos a Cristo como um deus e faziam juramentos de não cometer crimes.