A palavra claustro tem origem no latim e está associada a conceitos de espaço fechado ou isolado. Sua etimologia é a seguinte:
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Do latim:
- Deriva de claustrum, que significa "fechadura" ou "lugar fechado".
- Claustrum vem de claudere, que significa "fechar" ou "encerrar".
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Significados originais:
- No latim medieval, claustrum passou a designar áreas fechadas de mosteiros, como o espaço reservado aos monges para estudo, meditação e vida em reclusão espiritual.
Desenvolvimento e uso moderno:
- Arquitetura religiosa: Refere-se a uma galeria coberta em torno de um pátio, geralmente em mosteiros ou conventos, usada para oração, meditação e circulação.
- Figurativo: Pode significar qualquer lugar ou estado de reclusão, isolamento ou confinamento.
- Relacionado a "claustrofobia": A raiz claustr- também é usada na palavra claustrofobia, que designa o medo de espaços fechados.
Assim, o termo claustro carrega a ideia central de algo fechado, reservado ou isolado, muitas vezes ligado a contextos espirituais ou arquitetônicos.
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Existe o claustro no crânio humano, mas, neste contexto, ele se refere a uma estrutura neurológica e não a um espaço arquitetônico ou conceito abstrato.
O que é o claustro no cérebro humano?
- O claustro é uma fina camada de substância cinzenta localizada no interior do cérebro, entre o córtex cerebral e os gânglios da base.
- Ele é composto por neurônios e se situa entre duas estruturas principais:
- Cápsula extrema: Separando o claustro do córtex insular.
- Cápsula externa: Separando o claustro do núcleo lentiforme (parte dos gânglios da base).
Função do claustro:
Embora sua função não seja completamente compreendida, acredita-se que o claustro desempenhe um papel importante na integração da informação sensorial e na coordenação de diferentes modalidades sensoriais (visão, audição, tato, etc.). Algumas teorias sugerem que ele pode estar envolvido na:
- Consciência: Uma hipótese é que ele atua como um "coordenador central" da experiência consciente.
- Atenção e percepção sensorial: Regulando a interação entre os diferentes sistemas sensoriais.
Curiosidade:
O claustro foi estudado por neurocientistas como Francis Crick (um dos descobridores da estrutura do DNA), que propôs que ele poderia ser essencial para a experiência unificada da consciência. Embora essa ideia ainda seja debatida, o claustro continua sendo uma área de grande interesse na neurociência.
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A Alegoria do Papai Noel e o Claustro
A associação de Papai Noel (Santa Claus) com o claustro e a chaminé pode ser interpretada de forma simbólica, especialmente em tradições esotéricas ou espirituais:
Descendo a chaminé:
Representa um processo de "descida" da energia divina ou consciência superior ao corpo humano (similar ao fluxo de energia pela espinha).
Santa Claus e o Claustro:
"Claustro" pode simbolizar um espaço interior fechado (a mente ou a consciência) onde ocorre introspecção ou iluminação.
Santa Claus trazendo presentes pode ser visto como uma metáfora para a iluminação espiritual ou transformação interna.
Espiritualidade e neurociência:
Algumas tradições associam o simbolismo da chaminé ao eixo entre a glândula pineal e a base da coluna, representando a ascensão ou descida de energia espiritual.
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Relação com a Medula Espinhal e Fluxo de Líquidos
Líquido Cefalorraquidiano (LCR):
É produzido no cérebro e flui pela medula espinhal, nutrindo e protegendo o sistema nervoso central.
Algumas tradições espirituais (como Kundalini Yoga) falam de uma "energia" subindo pela espinha, o que pode ser interpretado como uma alegoria desse fluxo ou de estímulos nervosos ascendentes.
Respirações e a Espinha:
Respirações profundas podem causar micropressões que influenciam o fluxo de LCR.
A ideia de "secreções subindo ou descendo" pela espinha pode ser vista como um simbolismo das mudanças químicas ou energéticas percebidas durante práticas meditativas ou respiratórias
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