terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Comunhão
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Estamos com fome de amor
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvída?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como
voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como:
“Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra ser sozinho!” Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?
Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida”.
Autor: Arnaldo Jabor
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Guerreiros da luz
Os guerreiros da luz mantêm o brilho nos olhos.
Estão no mundo, fazem parte da vida de outras pessoas, e começaram a sua jornada sem alforge e sem sandálias. Muitas vezes são covardes. Nem sempre agem correctamente.
Sofrem por coisas inúteis, têm atitudes mesquinhas, e, às vezes, julgam-se incapazes de crescer. Frequentemente, acreditam-se indignos de qualquer benção ou milagre.
Nem sempre têm a certeza do que estão a fazer aqui. Muitas vezes passam noites em claro, achando que as suas vidas não têm sentido.
(Por isso são guerreiros da luz. Porque erram. Porque se interrogam. Porque procuram uma razão - e com certeza vão encontrá-la.)
Autor: Paulo Coelho
Sinceridade na busca
Examinar os ensinamentos
[…] Podemos, também, optar por despertar, em vez de sonhar. Despertar totalmente significa reconhecer a verdade maior, a natureza intrinsecamente pura do corpo, fala e mente. Se quisermos despertar, no entanto, não iremos emergir automaticamente do nosso sono profundo. Precisamos de métodos, e precisamos aplicar esses métodos.
Autor: Chagdud Tulku Rinpoche (Tibete, 1930 - Brasil, 2002)
Sabedoria, conhecer nossa natureza verdadeira, é o antídoto para a ignorância, que é não conhecê-la. Ela é a lâmpada que dissipa a escuridão de nossa mente. Por meio do processo tríplice de ouvir, contemplar e meditar sobre os ensinamentos, podemos, enfim, trazer à tona a sabedoria que está subjacente ao nosso conhecimento comum, cotidiano.
Inicialmente, alguém que conhece mais do que nós nos apresenta algo que é mais grandioso do que qualquer coisa que jamais tenhamos conhecido. Mas, ouvir esse ensinamento, mesmo em todos os seus detalhes, não é suficiente para nos fazer acreditar no que ouvimos. A fé cega não é muito útil, pois só a compreensão do que foi ensinado nos levará a atrelar nossas habilidades à nossa prática.
Não importa quão claramente tenhamos entendido o que foi dito, ouvir os ensinamentos por si só, não reduz o sofrimento. Para que isso aconteça, precisamos assimilar a sabedoria que vem com eles. Precisamos pensar sobre eles, fazendo com que nosso intelecto e inteligência lhes dêem suporte, refletindo, questionando, examinando, para ver se o que nos foi ensinado é verdade, se funciona.
Nesse processo de contemplação surgem perguntas. Procuramos respostas, e contemplamos mais uma vez. Se não investigarmos e sondarmos, se não removermos as dúvidas, fazer nossa prática espiritual será como tentar costurar com uma agulha de duas pontas. Não iríamos muito longe. Por meio da contemplação, desenvolvemos uma compreensão mais profunda e uma certeza, além do conhecimento intelectual, além do mero acúmulo de fatos.
Entretanto, até mesmo o que é profundamente compreendido pode ser esquecido. Portanto, repetidamente, aplique essa compreensão em sua experiência até que se torne mais intuitiva. Finalmente, por meio do processo da meditação, nossa sabedoria inerente torna-se completamente óbvia.
"Portões da Prática Budista", I | 4
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Princípio do Vazio
Tens o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia (não sabes quando) vai necessitar deles? Tens o hábito de juntar dinheiro sem gastá-lo, pois imaginas que ele poderá faltar no futuro? Tens o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há muito tempo? E dentro de ti? Tens o hábito de guardar raivas, ressentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos? Não faças isso! Vai contra a tua prosperidade! É preciso deixar um espaço, um vazio para que novas coisas cheguem à tua vida. É preciso se desfazer do inútil que há em ti e em tua vida para que a prosperidade possa acontecer. A força deste vazio é que atrairá e absorverá tudo o que desejas. Se acumulares objetos e sentimentos velhos e inúteis, não terás espaço para novas oportunidades. Os bens necessitam circular. Limpe as gavetas, os armários, o depósito, a garagem, a mente...Doe tudo aquilo que não usas...A atitude de guardar um monte de coisas inúteis só acorrenta a tua vida. Não são só os objetos guardados que paralisam a tua vida. Eis o significado da atitude de guardar: Quando se guarda, se considera a possibilidade de falta, de carência...Acredita-se que, amanhã, poderá faltar e que não haverá maneira de suprir as necessidades...Com esse pensamento, estás enviando duas mensagens ao teu cérebro e à tua vida: A de que não confias no amanhã, e que o novo e o melhor não são pra ti...Por isso te alegra guardando coisas velhas e inúteis! Até o que já perdeu a cor e o brilho...Deixa entrar o novo em tua casa... E dentro de ti...Por isso, depois de ler esta mensagem, não a guardes...Faça-a circular, para que a prosperidade e a paz cheguem a ti.
Boa sorte!
Autor: Joseph Newton