terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Comunhão


Uma das coisas mais belas é passar pela vida e celebrá-la intensamente. Jesus nos disse que a vida que Ele nos oferece é intensa e abundante (João 10.10). Isso significa que em Cristo podemos desfrutar das bênçãos de Deus com significado e liberdade. Dentre essas bênçãos, está a comunhão com os irmãos. Precisamos uns dos outros para vivermos com propósito. Não há como saber o que seria mais trágico: estarmos sós nas lutas ou não termos alguém com quem compartilhar os sucessos!

1°. O Preço da Solidão

Muitas pessoas escolhem andar sós na vida porque um dia foram feridas ou decepcionadas. Dessa forma, segunda elas, estão se protegendo de possíveis traumas. Sabemos que isso é um engano porque o preço por se andar só é infinitamente mais doloroso do que o preço por andar em comunhão. Quando nos distanciamos das pessoas, estamos cometendo suicídio emocional porque ninguém consegue sobreviver sem relacionamentos. Deus disse: “não é bom que o homem esteja só” (Gênesis 2.18). Aqui está o primeiro “não é bom” da Bíblia! Quando estamos sozinhos, nos tornamos mais vulneráveis a ataques na mente. A solidão nos faz perder a sensatez e a sobriedade. Provérbios 18:1, diz: “O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria”. Para o solitário, os seus interesses estão acima dos interesses alheios. Ele não consegue pensar no próximo, pois é o centro do seu próprio mundo. O solitário também anda na contramão da sabedoria, porque o sábio anda com os sábios (Provérbio 13.20) e busca conselho em suas decisões (Provérbios 11.14 e 24.6). A solidão nos faz ver a vida de forma distorcida e enferma, transforma-nos em pessoas amargas, ingratas e egoístas.

2°. Cristianismo é relacionamento

Deus é relacionamento! Esse Deus nos projetou para vivermos em comunidade e desfrutarmos do prazer da amizade e da comunhão. Não podemos pensar em cristianismo como uma religião reclusa, ou seja, como uma prisão que encarcera as nossas emoções num poço frio de indiferença e insensibilidade. Efésios 2.14,15 nos diz que Jesus derribou uma parede de separação que havia entre os homens e os reconciliou em um só corpo com Deus! Hoje podemos celebrar os relacionamentos sabendo que na cruz Jesus desfez a inimizade que havia no coração do homem em decorrência da queda. Por causa disso, podemos e devemos tolerar uns aos outros, amando-os como a nós mesmos e tratando-os como gostaríamos de sermos tratados. Em Atos dos Apóstolos vemos como a igreja emergente celebrava a comunhão: “Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” (Atos 2:46). Isso não era feito de maneira religiosa ou litúrgica, mas espontânea! Provérbios 18:24b nos diz que “…há amigo mais chegado do que um irmão”. Construa relacionamentos pautados no amor de Cristo. Sabemos que enquanto estiver neste mundo podemos enfrentar decepções, mas na cruz Jesus levou os nossos traumas e frustrações e é de lá que devemos receber cura e libertação. Em Lucas 23:12 a Bíblia nos diz: “Naquele mesmo dia, Herodes e Pilatos se reconciliaram, pois, antes, viviam inimizados um com o outro”. Mesmo homens ímpios como Herodes e Pilatos foram reconciliados por causa da crucificação de Cristo! O que dizer, então, daqueles que foram salvos pelo sangue precioso que verteu do Calvário?

3°. Celebre os Relacionamentos!

A sequóia, considerada a árvore mais alta do mundo, é nativa dos Estados Unidos e pode chegar a 120 metros de altura e viver por milênios. Mas algo curioso desse colosso da natureza é que suas raízes não são muito grandes e profundas, mas o que as faz viver e crescer tanto é que essas raízes se entrelaçam umas com as outras dando-lhes firmeza e perenidade! Assim são os filhos de Deus: tornamo-nos mais fortes quando estamos unidos pelo Espírito Santo uns aos outros. Satanás deseja convencer-nos que relacionamentos são perda de tempo e prejudiciais, mas isso é uma mentira! Envolva-se com as pessoas, junte-se a uma célula ou a um grupo de discipulado, faça amigos em Cristo e celebre a vida com outras pessoas que lhe agregarão mais sabedoria e alegria! Saia de dentro da “solitária espiritual” em que se encontra e venha para fora onde pessoas esperam por você! Cultive comunhão com sua família e irmãos em Cristo e saia fortalecido e encorajado para os combates da vida. Cristianismo é um modo de viver que consolidamos “ao redor da mesa”. Jesus assentou-se à mesa com Seus discípulos e firmou com eles (e conosco) uma aliança inquebrável. Esta aliança é renovada cada vez que tomamos o pão e o vinho ao lado uns dos outros!

CONCLUSÃO
Leia Eclesiastes 4.7-12 e faça a você mesmo as seguintes perguntas? Tenho com quem compartilhar minhas lutas e meus sucessos? Quantos amigos eu fiz com quem posso contar incondicionalmente? Tenho alguém com quem posso abrir meu coração, confessar meus pecados e receber oração e consolo (Tiago 5.16)? Como está o meu relacionamento com a minha família e o que posso fazer para melhorar?

Fonte: Insejec

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Estamos com fome de amor




Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos “personal dance”, incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvída?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão “apenas” dormir abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como
voltar a “sentir”, só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como:
“Quero um amor pra vida toda!”, “Eu sou pra casar!” até a desesperançada “Nasci pra ser sozinho!” Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?
Seja ridículo, não seja frustrado, “pague mico”, saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: “vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida”.


Autor: Arnaldo Jabor

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Guerreiros da luz



Os guerreiros da luz mantêm o brilho nos olhos.

Estão no mundo, fazem parte da vida de outras pessoas, e começaram a sua jornada sem alforge e sem sandálias. Muitas vezes são covardes. Nem sempre agem correctamente.

Sofrem por coisas inúteis, têm atitudes mesquinhas, e, às vezes, julgam-se incapazes de crescer. Frequentemente, acreditam-se indignos de qualquer benção ou milagre.

Nem sempre têm a certeza do que estão a fazer aqui. Muitas vezes passam noites em claro, achando que as suas vidas não têm sentido.

(Por isso são guerreiros da luz. Porque erram. Porque se interrogam. Porque procuram uma razão - e com certeza vão encontrá-la.)

Autor: Paulo Coelho

Sinceridade na busca



“Seja sincero em sua busca;
Faça tudo por ela.
É a sede de conhecer o original
Através do reflexo que o torna digno
Do acidente final...
- A Iluminação – “

Autor: Osho

Examinar os ensinamentos



[…] Podemos, também, optar por despertar, em vez de sonhar. Despertar totalmente significa reconhecer a verdade maior, a natureza intrinsecamente pura do corpo, fala e mente. Se quisermos despertar, no entanto, não iremos emergir automaticamente do nosso sono profundo. Precisamos de métodos, e precisamos aplicar esses métodos.

Sabedoria, conhecer nossa natureza verdadeira, é o antídoto para a ignorância, que é não conhecê-la. Ela é a lâmpada que dissipa a escuridão de nossa mente. Por meio do processo tríplice de ouvir, contemplar e meditar sobre os ensinamentos, podemos, enfim, trazer à tona a sabedoria que está subjacente ao nosso conhecimento comum, cotidiano.

Inicialmente, alguém que conhece mais do que nós nos apresenta algo que é mais grandioso do que qualquer coisa que jamais tenhamos conhecido. Mas, ouvir esse ensinamento, mesmo em todos os seus detalhes, não é suficiente para nos fazer acreditar no que ouvimos. A fé cega não é muito útil, pois só a compreensão do que foi ensinado nos levará a atrelar nossas habilidades à nossa prática.

Não importa quão claramente tenhamos entendido o que foi dito, ouvir os ensinamentos por si só, não reduz o sofrimento. Para que isso aconteça, precisamos assimilar a sabedoria que vem com eles. Precisamos pensar sobre eles, fazendo com que nosso intelecto e inteligência lhes dêem suporte, refletindo, questionando, examinando, para ver se o que nos foi ensinado é verdade, se funciona.

Nesse processo de contemplação surgem perguntas. Procuramos respostas, e contemplamos mais uma vez. Se não investigarmos e sondarmos, se não removermos as dúvidas, fazer nossa prática espiritual será como tentar costurar com uma agulha de duas pontas. Não iríamos muito longe. Por meio da contemplação, desenvolvemos uma compreensão mais profunda e uma certeza, além do conhecimento intelectual, além do mero acúmulo de fatos.

Entretanto, até mesmo o que é profundamente compreendido pode ser esquecido. Portanto, repetidamente, aplique essa compreensão em sua experiência até que se torne mais intuitiva. Finalmente, por meio do processo da meditação, nossa sabedoria inerente torna-se completamente óbvia.
Autor: Chagdud Tulku Rinpoche (Tibete, 1930 - Brasil, 2002)
"Portões da Prática Budista", I | 4

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Princípio do Vazio


Tens o hábito de juntar objetos inúteis, acreditando que um dia (não sabes quando) vai necessitar deles? Tens o hábito de juntar dinheiro sem gastá-lo, pois imaginas que ele poderá faltar no futuro? Tens o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há muito tempo? E dentro de ti? Tens o hábito de guardar raivas, ressentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos? Não faças isso! Vai contra a tua prosperidade! É preciso deixar um espaço, um vazio para que novas coisas cheguem à tua vida. É preciso se desfazer do inútil que há em ti e em tua vida para que a prosperidade possa acontecer. A força deste vazio é que atrairá e absorverá tudo o que desejas. Se acumulares objetos e sentimentos velhos e inúteis, não terás espaço para novas oportunidades. Os bens necessitam circular. Limpe as gavetas, os armários, o depósito, a garagem, a mente...Doe tudo aquilo que não usas...A atitude de guardar um monte de coisas inúteis só acorrenta a tua vida. Não são só os objetos guardados que paralisam a tua vida. Eis o significado da atitude de guardar: Quando se guarda, se considera a possibilidade de falta, de carência...Acredita-se que, amanhã, poderá faltar e que não haverá maneira de suprir as necessidades...Com esse pensamento, estás enviando duas mensagens ao teu cérebro e à tua vida: A de que não confias no amanhã, e que o novo e o melhor não são pra ti...Por isso te alegra guardando coisas velhas e inúteis! Até o que já perdeu a cor e o brilho...Deixa entrar o novo em tua casa... E dentro de ti...Por isso, depois de ler esta mensagem, não a guardes...Faça-a circular, para que a prosperidade e a paz cheguem a ti.
Boa sorte!

Autor: Joseph Newton