quinta-feira, 5 de maio de 2011

O conhecimento puro



Nós, seres humanos, somos eminentemente subjetivos, passamos a maior parte do tempo navegando nesse mundo invisível, mas não por isso irreal, da subjetividade. Nessa dimensão apreciamos as experiências em que nos envolvemos intencional ou acidentalmente de três pontos de vista principais; como objetos avaliáveis que satisfaçam nossa cobiça material, como matérias de especulação intelectual que nutram nossa curiosidade ou como vastos campos de contemplação amorosa, porque vemos beleza, bondade e verdade nos acontecimentos. A falha das religiões da atualidade consiste justamente em não terem sido eficientes para promover a visão subjetiva mais importante e transcendente, aquela que nos torna pessoas melhores. Quando se vê o infinito nas coisas limitadas se experimenta o conhecimento puro.

Quiroga

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