"Pensar na própria morte não é um exercício sinistro, como pareceria, é a meditação imprescindível para constatar a transitoriedade de tudo e, por isso, dedicar-se a aproveitar com maior intensidade cada pequeno momento da existência.
O que você faria se soubesse quanto tempo lhe restaria de existência? Sim! Esse é o espírito! Os ideais que você deixa para o futuro distante ao evitar pensar na morte são os que provavelmente você vai deixar de realizar por isso.
Enfim, a proposta deste boletim é atualizar em sua consciência a imperiosa necessidade de envolver-se a ferro e fogo com cada pequeno momento existencial, de modo a tirar de cada um desses sua essência e, por isso, viver intensamente.
Agora é propício você pensar apenas por um instante em como tudo passa, como tudo dura pouco, como tudo é transitório e, a seguir, dedicar-se a viver intensamente cada oportunidade, ainda que banal. "
Quiroga
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