"Fariseu" e "gentio" são termos que têm significados específicos na tradição judaica e são relevantes para o contexto da Bíblia e da história do cristianismo.
Fariseu:
Os fariseus eram um grupo ou seita dentro do judaísmo no período do Segundo Templo, que abrangeu aproximadamente o século II a.C. até a destruição do Segundo Templo em 70 d.C.
Os fariseus eram conhecidos por sua adesão rigorosa à Lei Judaica (a Torá) e suas tradições orais. Eles acreditavam na ressurreição dos mortos, na existência de anjos e na predestinação.
Em muitos relatos do Novo Testamento, os fariseus são retratados como oponentes de Jesus, frequentemente questionando-o ou desafiando seus ensinamentos.
Gentio:
"Gentio" é um termo que se refere a qualquer pessoa que não seja judia. Na tradição judaica, o termo era usado para designar aqueles que não eram parte do povo judeu, que não seguiam as leis judaicas e não faziam parte da aliança com Deus estabelecida com os judeus.
No contexto do cristianismo primitivo, a questão dos gentios era de grande importância. Alguns dos primeiros cristãos discutiram se os gentios convertidos ao cristianismo precisavam seguir as leis judaicas, como a circuncisão e as leis alimentares. Essa questão foi resolvida no Concílio de Jerusalém (descrito no Livro de Atos dos Apóstolos), que determinou que os gentios convertidos não precisavam cumprir todas as leis judaicas.
Portanto, os fariseus eram um grupo dentro do judaísmo que aderiam estritamente à Lei Judaica, enquanto os gentios eram pessoas que não eram judias e que desempenharam um papel importante na expansão do cristianismo primitivo, uma vez que a religião se tornou mais inclusiva em relação a pessoas de diferentes origens étnicas e culturais.
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