As escrituras consideradas sagradas pelo judaísmo são conhecidas como o Tanakh, que é a versão hebraica do Antigo Testamento da Bíblia cristã. O Tanakh é composto por três partes principais:
A Torá (ou Pentateuco): Os cinco primeiros livros do Tanakh, que são Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, são atribuídos à autoria de Moisés. Moisés é tradicionalmente considerado o líder e profeta que recebeu esses textos diretamente de Deus.
Os Profetas (ou Nevi'im): Esta seção inclui livros que contêm profecias e histórias relacionadas aos profetas de Israel. Alguns exemplos incluem Isaías, Jeremias e Ezequiel. Os autores desses livros são os próprios profetas ou, em alguns casos, escritores associados a eles.
Os Escritos (ou Ketuvim): Esta seção inclui vários livros, como os Salmos, Provérbios e Eclesiastes. Os autores desses livros variam, mas muitos são atribuídos a figuras bíblicas como o Rei Davi (que é tradicionalmente associado aos Salmos) e o Rei Salomão (associado a Provérbios e Eclesiastes).
É importante notar que a autoria dos livros do Tanakh é frequentemente atribuída a figuras-chave da tradição judaica, mas a autoria real pode ser complexa e sujeita a debate acadêmico. A tradição judaica atribui grande importância à autenticidade e à inspiração divina dos textos, independentemente de quem os escreveu.
Além do Tanakh, há também textos posteriores conhecidos como o Talmude, que consiste em dois componentes: o Talmude de Jerusalém e o Talmude da Babilônia. Esses textos são compilações de comentários, debates e tradições judaicas e são usados para aprofundar a compreensão das leis e ensinamentos religiosos no judaísmo rabínico. Eles foram desenvolvidos ao longo dos séculos por estudiosos judeus.
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